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Exames: dicas para o sucesso!

por Cátia Reis, em 15.06.14

 


Enfiado/a com a cabeça nas toneladas de folhas, livros e apontamentos de um semestre inteiro? A desejar, com estes dias cheios de sol e temperaturas altas, a estar na praia em vez de fechado em casa? Se sim, como eu vos entendo...só de pensar que tenho três exames esta semana e mais um no dia 4 de Julho até me dá arrepios. Apesar desta melancolia, temos de nos manter positivos e de cabeça fresca de forma a conseguirmos alcançar os melhores resultados possíveis! Antes de lerem estas dicas que vos vou apresentar, aconselho-vos a lerem primeiro as dicas da charlotte (aqui), pois ela ajuda-vos a evitar o stress antes dos momentos de avaliação e eu hoje vou escrever-vos dicas para evitarem o nervosismo típico durante o exame. Sendo assim, aqui ficam as minhas sugestões:




  1. Antes de começares a escrever, respira fundo para te acalmares - estar nervoso apenas ajuda a ter falhas de concentração;

  2. Lê o enunciado correctamente e começa por responder aquelas perguntas que tens a certeza absoluta que sabes a resposta correcta (escolha múltipla, verdadeiro ou falso, perguntas com respostas curtas, entre outras);

  3. Não te preocupes com o que os teus colegas estão (ou não) a fazer. O importante neste momento é focares-te no que TU estás a fazer;

  4. Leva um relógio de pulso para a prova, de forma a orientares-te durante o tempo da mesma;

  5. Sê claro, objectivo e conciso nas respostas. Ah, usa uma letra legível (tenho uma professora que está sempre a reclamar da minha letra e chegou a descontar-me pontos por não perceber o que estava lá escrito);

  6. Se tens pouco tempo disponível, sumariza os tópicos principais da resposta que pretendias dar;

  7. Certifica-te que respondes ao que te é pedido! Não escrevas "palha" na esperança que algo irá contar - geralmente os professores riscam a resposta e dão zero. 




  8. Espero que gostem destas dicas! Se for o caso, boa sorte para os exames!


     


Exames: dicas para o sucesso!

por Cátia Reis, em 15.06.14

 


Enfiado/a com a cabeça nas toneladas de folhas, livros e apontamentos de um semestre inteiro? A desejar, com estes dias cheios de sol e temperaturas altas, a estar na praia em vez de fechado em casa? Se sim, como eu vos entendo...só de pensar que tenho três exames esta semana e mais um no dia 4 de Julho até me dá arrepios. Apesar desta melancolia, temos de nos manter positivos e de cabeça fresca de forma a conseguirmos alcançar os melhores resultados possíveis! Antes de lerem estas dicas que vos vou apresentar, aconselho-vos a lerem primeiro as dicas da charlotte (aqui), pois ela ajuda-vos a evitar o stress antes dos momentos de avaliação e eu hoje vou escrever-vos dicas para evitarem o nervosismo típico durante o exame. Sendo assim, aqui ficam as minhas sugestões:




  1. Antes de começares a escrever, respira fundo para te acalmares - estar nervoso apenas ajuda a ter falhas de concentração;

  2. Lê o enunciado correctamente e começa por responder aquelas perguntas que tens a certeza absoluta que sabes a resposta correcta (escolha múltipla, verdadeiro ou falso, perguntas com respostas curtas, entre outras);

  3. Não te preocupes com o que os teus colegas estão (ou não) a fazer. O importante neste momento é focares-te no que TU estás a fazer;

  4. Leva um relógio de pulso para a prova, de forma a orientares-te durante o tempo da mesma;

  5. Sê claro, objectivo e conciso nas respostas. Ah, usa uma letra legível (tenho uma professora que está sempre a reclamar da minha letra e chegou a descontar-me pontos por não perceber o que estava lá escrito);

  6. Se tens pouco tempo disponível, sumariza os tópicos principais da resposta que pretendias dar;

  7. Certifica-te que respondes ao que te é pedido! Não escrevas "palha" na esperança que algo irá contar - geralmente os professores riscam a resposta e dão zero. 




  8. Espero que gostem destas dicas! Se for o caso, boa sorte para os exames!


     


Universidade: ser caloiro.

por Cátia Reis, em 30.09.13


Ser caloiro é chegar à faculdade com medo que nos salte um trajado para cima a ordenar que nos deitemos no chão e façamos 20 flexões; é ser reconhecido por toda a gente que lá anda, por sermos os únicos agarrados a papéis, horários e folhinhas à procura dos auditórios e laboratórios; é achar que nunca nos vamos ambientar a nada daquilo e que nunca seremos prós nas matérias que os professores começam a introduzir, apesar de no fundo do nosso ser, termos noção que não somos atrasados mentais e que vamos fazer tudo como as outras pessoas todas.


 


Estes meus primeiros dias como caloira estão a ser mais fáceis do que eu pensava: talvez porque as praxes, apesar de serem muito criticadas pelo país e mundo fora, fizeram com que conhecesse mais de 600 pessoas que estão exatamente na mesma situação que eu e que compreendem cada palavra que eu digo. Estão tão à nora como eu, naquele espaço e a ajuda dos trajados mais simpáticos que conhecemos a semana passada no meio de todas as brincadeiras da praxe, é crucial.


 



 


Tenho professores velhos e rabujentos; tenho professores um pouco mais velhos que eu e super divertidos. Tenho colegas que ainda não fizeram os 18 anos e tenho outros que já trabalham e que completaram os 33 no mês passado. Há uma mistura de sotaques impressionante, visto que tanto há pessoas que vêm de Portimão, como outras de Beja, Leiria, Viseu, Madeira e Açores.


 


 


A universidade é um sítio onde existe uma enorme troca de conhecimentos e de experiências com pessoas que nunca pensámos conhecer e que nem fazíamos ideia que algum dia poderiam fazer parte da nossa vida. Estou a adorar o curso e as cadeiras até agora apresentadas (tirando Antropologia… A sério, é muito mau) e só espero não me desiludir ao longo deste ano!

Universidade: ser caloiro.

por Cátia Reis, em 30.09.13


Ser caloiro é chegar à faculdade com medo que nos salte um trajado para cima a ordenar que nos deitemos no chão e façamos 20 flexões; é ser reconhecido por toda a gente que lá anda, por sermos os únicos agarrados a papéis, horários e folhinhas à procura dos auditórios e laboratórios; é achar que nunca nos vamos ambientar a nada daquilo e que nunca seremos prós nas matérias que os professores começam a introduzir, apesar de no fundo do nosso ser, termos noção que não somos atrasados mentais e que vamos fazer tudo como as outras pessoas todas.


 


Estes meus primeiros dias como caloira estão a ser mais fáceis do que eu pensava: talvez porque as praxes, apesar de serem muito criticadas pelo país e mundo fora, fizeram com que conhecesse mais de 600 pessoas que estão exatamente na mesma situação que eu e que compreendem cada palavra que eu digo. Estão tão à nora como eu, naquele espaço e a ajuda dos trajados mais simpáticos que conhecemos a semana passada no meio de todas as brincadeiras da praxe, é crucial.


 



 


Tenho professores velhos e rabujentos; tenho professores um pouco mais velhos que eu e super divertidos. Tenho colegas que ainda não fizeram os 18 anos e tenho outros que já trabalham e que completaram os 33 no mês passado. Há uma mistura de sotaques impressionante, visto que tanto há pessoas que vêm de Portimão, como outras de Beja, Leiria, Viseu, Madeira e Açores.


 


 


A universidade é um sítio onde existe uma enorme troca de conhecimentos e de experiências com pessoas que nunca pensámos conhecer e que nem fazíamos ideia que algum dia poderiam fazer parte da nossa vida. Estou a adorar o curso e as cadeiras até agora apresentadas (tirando Antropologia… A sério, é muito mau) e só espero não me desiludir ao longo deste ano!

Universidade: e agora?

por Cátia Reis, em 04.09.13

Nunca dei muita importância ao regresso às aulas. Não fazia contagem decrescente para voltar à escola ou para ver os meus colegas, porque sabia que em Setembro tudo estaria igual, as caras não mudariam e mesmo que os professores fossem diferentes, já sabia que estava naquele pequeno núcleo perto de casa, para onde poderia ir sempre que quisesse.


 


Este ano é diferente. Este ano dou por mim a sonhar com isso (coisas boas e coisas más), a consultar o calendário todos os dias e a pensar "Como será que é viver num mundo completamente diferente do secundário?". Na minha cabeça tenho mais dúvidas do que certezas, mais medo e ansiedade do que calma e tranquilidade. Desde que as notas dos exames nacionais foram afixadas e que pudémos começar a preencher a candidatura online, que ninguém à minha volta ouve falar de outra coisa, senão em "Relações Públicas e Comunicação Empresarial", passe para os transportes de Lisboa, do nervosismo que tenho em relação às praxes e tantas outras coisas relacionadas com os horários da universidade e possíveis sítios onde ir passear durante os furos das aulas.


 


 


 


Em primeiro lugar no TOP 1000 das minhas maiores preocupações, está a colocação. Preenchi as 6 opções a que tinha direito, no ato da candidatura e tenho um nervosismo tremendo em não entrar na minha primeira escolha. Se entrasse para a segunda, também não ficava chateada, mas as restantes não fazem mesmo nada o meu género e acho que teria um desgosto enorme se fosse numa dessas que iria parar. A minha média não é baixa, mas situa-se próxima do último colocado do ano passado e tenho medo de não entrar por algumas décimas.


 


Em segundo lugar, são as praxes. Parecem muito bonitas quando são feitas aos outros e apesar de até ter um espírito aberto a novas experiências e parvoíces, não sei se lidaria bem com algum tipo de agressão psicológica mais forte ou com conversas ordinárias. Sei que por vezes isso acontece e seria logo motivo para escandaleira, da minha parte.


 


Depois, vem a questão do padrinho e da madrinha. Não percebo como é a que a cena toda funciona: quem escolhe quem, se pode ser só um padrinho ou só uma madrinha ou se têm obrigatoriamente de ser dois e se a relação que se mantém com eles é meramente "Caloira, dá-me isto ou aquilo" ou se dá para criar algum laço afectivo com eles (parece que estou a falar de bichos, mas é que as cenas que se vêm entre caloiros e alunos mais velhos na Baixa ou no Rossio, dão mesmo a impressão de que a universidade é uma selva onde cada tenta sobreviver à sua maneira!). É tudo tão complicado... Porque não nos facilitam um pouco a compreensão destas coisas?! 


 


A seguir, vem a roupa e o que levar no primeiro dia. Já sou capaz de imaginar o cenário: Acordo de manhã pronta para o meu primeiro dia, visto uma tshirt básica com umas calças e allstars, uma mochila simples e prática e depois chego lá e é ver as raparigas todas de saltos altos e com uma mala de mão onde só cabe o telemóvel e as chaves. Tenho medo de não me encaixar socialmente naquele espaço, onde toda a gente é diferente.


 





Para quem vai entrar este ano, que mais inseguranças é que acrescentam às que aqui referi? E aos que já frequentam a universidade, como é que sobreviveram ao vosso primeiro ano de caloiros?

Universidade: e agora?

por Cátia Reis, em 04.09.13

Nunca dei muita importância ao regresso às aulas. Não fazia contagem decrescente para voltar à escola ou para ver os meus colegas, porque sabia que em Setembro tudo estaria igual, as caras não mudariam e mesmo que os professores fossem diferentes, já sabia que estava naquele pequeno núcleo perto de casa, para onde poderia ir sempre que quisesse.


 


Este ano é diferente. Este ano dou por mim a sonhar com isso (coisas boas e coisas más), a consultar o calendário todos os dias e a pensar "Como será que é viver num mundo completamente diferente do secundário?". Na minha cabeça tenho mais dúvidas do que certezas, mais medo e ansiedade do que calma e tranquilidade. Desde que as notas dos exames nacionais foram afixadas e que pudémos começar a preencher a candidatura online, que ninguém à minha volta ouve falar de outra coisa, senão em "Relações Públicas e Comunicação Empresarial", passe para os transportes de Lisboa, do nervosismo que tenho em relação às praxes e tantas outras coisas relacionadas com os horários da universidade e possíveis sítios onde ir passear durante os furos das aulas.


 


 


 


Em primeiro lugar no TOP 1000 das minhas maiores preocupações, está a colocação. Preenchi as 6 opções a que tinha direito, no ato da candidatura e tenho um nervosismo tremendo em não entrar na minha primeira escolha. Se entrasse para a segunda, também não ficava chateada, mas as restantes não fazem mesmo nada o meu género e acho que teria um desgosto enorme se fosse numa dessas que iria parar. A minha média não é baixa, mas situa-se próxima do último colocado do ano passado e tenho medo de não entrar por algumas décimas.


 


Em segundo lugar, são as praxes. Parecem muito bonitas quando são feitas aos outros e apesar de até ter um espírito aberto a novas experiências e parvoíces, não sei se lidaria bem com algum tipo de agressão psicológica mais forte ou com conversas ordinárias. Sei que por vezes isso acontece e seria logo motivo para escandaleira, da minha parte.


 


Depois, vem a questão do padrinho e da madrinha. Não percebo como é a que a cena toda funciona: quem escolhe quem, se pode ser só um padrinho ou só uma madrinha ou se têm obrigatoriamente de ser dois e se a relação que se mantém com eles é meramente "Caloira, dá-me isto ou aquilo" ou se dá para criar algum laço afectivo com eles (parece que estou a falar de bichos, mas é que as cenas que se vêm entre caloiros e alunos mais velhos na Baixa ou no Rossio, dão mesmo a impressão de que a universidade é uma selva onde cada tenta sobreviver à sua maneira!). É tudo tão complicado... Porque não nos facilitam um pouco a compreensão destas coisas?! 


 


A seguir, vem a roupa e o que levar no primeiro dia. Já sou capaz de imaginar o cenário: Acordo de manhã pronta para o meu primeiro dia, visto uma tshirt básica com umas calças e allstars, uma mochila simples e prática e depois chego lá e é ver as raparigas todas de saltos altos e com uma mala de mão onde só cabe o telemóvel e as chaves. Tenho medo de não me encaixar socialmente naquele espaço, onde toda a gente é diferente.


 





Para quem vai entrar este ano, que mais inseguranças é que acrescentam às que aqui referi? E aos que já frequentam a universidade, como é que sobreviveram ao vosso primeiro ano de caloiros?